Depois da estranheza do primeiro episódio da sexta temporada, preciso confessar: estou apaixonado pelo x-factor. Talvez não 'apaixonado', porque isso seria inconsequencia repentina, mas certamente deslumbrado pelo apaixonante segundo episódio do programa, que foi ao ar sábado, 29.
31.8.09
[Review] - X-factor volta mais dinâmico e mais humano em 2° episódio
Depois da estranheza do primeiro episódio da sexta temporada, preciso confessar: estou apaixonado pelo x-factor. Talvez não 'apaixonado', porque isso seria inconsequencia repentina, mas certamente deslumbrado pelo apaixonante segundo episódio do programa, que foi ao ar sábado, 29.
30.8.09
[Review] - Shakira é a melhor artista pop do mundo
29.8.09
Beatles estampa capa da revista Mojo de outubro
Confirmado: Noel Gallagher anuncia saída de Oasis
28.8.09
Filme sobre Woodstock estreia nos EUA e no Reino Unido
'Taking Woodstock', novo filme do diretor Ang Lee (Brokeback Mountain, 2005; Blueberry Nights, 2007) estreou no último final de semana nos Estados Unidos. Na terra da Rainha, ele deve chegar às telas em novembro.
27.8.09
[Review] – O que falta em José González?
* Não me proponho a assumir o papel de dono da verdade: trata-se apenas de uma opinião subjetiva, tão válida quanto qualquer outra. Afinal de contas, não existe receita para o sucesso artístico. O que proponho, na verdade, é um exercício de reflexão, naturalmente aberto ao debate.
2 – Adicionar outras texturas: claro, não proponho que o músico seja acompanhado por uma banda completa. Nem acredito que tal coisa fosse interessante: José tem uma maneira bastante percusiva de tocar violão, e sabe tirar bom proveito disso. Grande parte de suas músicas, portanto, têm uma estrutura bastante fechada, apresentando um ambiente claustrofóbico. Em alguns casos, porém, acredito que a inclusão de outros instrumentos (um acordeon ou violinos, digamos) músicos seria benéfica. Seria uma forma de adicionar novas texturas às suas gravações e tornar seus discos menos monocromáticos. Além disso, o caráter minimalista de seus arranjos acabaria por ressaltar os outros instrumentos.
3 – Técnica de gravação: por falar em arranjos minimalistas, não entendo o porquê da opção por gravações ‘lo-fi’ para um disco de ‘folk’ voz e violão, embora elas sejam relativamente comuns. José González toca violão muito bem, e o instrumento é um dos que tem melhor ressonância com a voz humana. Seria interessante ouvir as músicas dele em gravações limpas, que dessem atenção aos detalhes da voz e ao som dos dedos batendo contra as cordas.
4 – Lirismo: sim, é preciso dar um desconto. José González não é falante nativo de inglês e optou por escrever nessa língua com o nobre objetivo de atingir um público maior. Acontece que o vocabulário limitado dá um aspecto quase infantil para alguma de suas letras. É uma questão de maturidade poética que só virá com leitura e uso freqüente da língua. Oportunidades para isso ele deve ter de sobra em suas turnês internacionais, e acho que a situação deve melhorar com o tempo. Certa vez um amigo disse que “as melhores músicas do José González são ‘covers’” (vide ‘Heartbeats e ‘Teardrop’), e acho que em parte é por causa das letras.
The Cranberries voltam para turnê nos EUA e Europa
26.8.09
Após cancelamento em festival, Oasis pode acabar
Depois da confirmação de que não iriam participar da última noite de shows do V Festival, tablóides ingleses começaram a especular sobre possível fim do Oasis nesta terça-feira, 25.
25.8.09
'Bleach', do Nirvana, será relançado em CD e Vinil
O álbum 'Bleach', do Nirvana, será relançado pela Sub Pop Records em CD e vinil duplo. O material deve chegar às lojas no dia 3 de novembro deste ano, informou a publicação mensal Rolling Stone.
Veja vídeo de show surpresa de Amy Winehouse na Inglaterra
24.8.09
Vinil autografado do Neutral Milk Hotel ultrapassa US$ 500 em leilão
Uma cópia em vinil autografada do álbum 'In the Aeroplane Over the Sea', da banda Neutral Milk Hotel, ultrapassou os 500 dólares em um leilão no site de vendas ebay (clique no link para ver a venda). O LP traz a assinatura de Jeff Mangum, cantor e letrista da banda norte-americana - que encerrou suas atividades após o lançamento do disco. Como os fãs e colecionadores ainda têm cerca de seis dias para dar lances, a tendência é que o valor final seja ainda maior. O leilão faz parte de uma campanha de arrecadação de fundos para crianças sem-teto da Mongólia, e conta também, entre outros, com um pôster autografado pela banda canadense Of Montreal.
6° temporada de X-factor tenta recriar momento Susan Boyle
23.8.09
[Review] - Arctic Monkeys joga fora jovialidade e faz álbum sombrio - [2009]
Se é verdade que, com o avançar da idade, todos ficamos mais sérios, mais serenos, mais pacientes, então não haveria de ser diferente com os rapazes do Arctic Monkeys. Hoje mais velhos, a notável nova pele que reveste a banda britânica é refletida nas letras mais sisudas e na produção mais sombria de 'Humbug', terceiro álbum de estúdio que será lançado oficialmente amanhã, 24, no Reino Unido.
22.8.09
Get ready to dance & meet London's new girl Ellie Goulding
Prepare-se para dançar, mas não pense em suar ou se acabar numa pista de dança. O que Ellie Goulding quer é te fazer dançar instintivamente, por dentro, sentindo sua música até os ossos.
The Libertines vai voltar, afirma Pete Doherty
Mas quem gosta do moço e acha que seus problemas fazem parte da sua imagem não deve esperar tanto para vê-lo no palco novamente. O 'Babyshambles' anunciou ontem, 21, nova turnê pelo Reino Unido, que deve começar em dezembro. Quer uma passagem pra UK? Eu também.
21.8.09
Yeah Yeah Yeahs e Raconteurs gravam trilha de filme
Karen O, vocalista do 'Yeah Yeah Yeahs', e Jack Lawrence, do 'Raconteurs', estão confirmados para a trilha sonora oficial de 'Onde vivem os monstros' ('Where the wild things are'; EUA, 2009) de Spike Jonze.
20.8.09
[Review] - Como um show do Arcade Fire mudou minha vida
Quando foi anunciado que os Strokes iriam tocar em Porto Alegre, nenhum dos meus amigos deu atenção pro Arcade Fire, banda que tocaria antes dos norte-americanos e sobre a qual nada sabíamos. Foi melhor assim. Se tivesse acontecido de outro jeito a experiência não teria sido tão incrível. Naquela noite, quando os canadenses encheram o palco (encheram mesmo, eram oito ou nove!), tudo era novidade: o ‘feeling’ do vocalista, as trocas de instrumentos entre os integrantes de uma música para outra, os capacetes utilizados como instrumento de percussão, a mulher de voz linda que cantava em francês. Tudo era deliciosamente inesperado.
Lá pelo meio do show, fiquei um pouco sem jeito de não ter procurado saber quem eles eram antes daquele dia. Se tinha uma banda que merecia a minha atenção era aquela. Mas o meu mal-estar durou pouco: foi logo sublimado por uma maré de vergonha alheia. Boa parte dos (outros) pré-adolescentes imbecis (sim, eu já era um pouco arrogante) que foram lá pra ver o Strokes estava vaiando, pedindo o fim do show sob gritos de “Enough!” para que os garotos nova-iorquinos pudessem entrar em cena mais cedo.
Porra, como assim? Não sei se me irritou mais a falta de respeito deles ou a incapacidade de entender o que estavam vendo. Aquela não era uma banda qualquer! É claro que, depois disso, rolou um mal-estar grande entre os fãs do Arcade Fire (“as pessoas com mais de 15 anos”, como apontou de forma brilhante algum blog no dia seguinte) e a galerinha do Strokes. Não deu em nada mais grave, mas ficamos sem bis. Uma pena.
Apesar do pessoal que resmungava daquela banda que nunca tinham visto na tevê, a oportunidade foi ótima para que aqueles de cabeça mais aberta conhecessem uma das bandas com melhor presença de palco que existem e curtissem junto. Teve desde o Win Butler choramingando enquanto cantava uma versão de ‘Aquarela do Brasil’ até alguns membros da banda subindo nas paredes do lugar (que é um antigo galpão de fábrica adaptado para shows) e se atirando na platéia sem parar de tocar no meio tempo. E o show do Strokes? Foi legalzinho, mas técnico demais. Até o “feedback” era igual ao do disco. Na verdade, me marcou tão pouco que nem lembro de muita coisa.
A partir daquele dia, o salto de Strokes pra Arcade Fire me proporcionou diversas descobertas. A primeira delas foi perceber que as bandas mais interessantes não eram necessariamente as que tocavam nas rádios daqui – e que a Internet era a melhor maneira de encontrá-las. Aprendi também que era possível ser fã de uma banda sem deixar de ter senso crítico. Um exemplo? Quando o ‘Neon Bible’ (segundo disco do Arcade Fire) vazou na Internet, em fevereiro de 2007, eu estava na praia. Fui até o centro da cidade de ônibus só pra comprar um cd virgem, baixar ele numa lan house e fazer uma cópia pra escutar antes do lançamento. E, mesmo assim, a primeira coisa que eu fiz depois de ouvir ele foi uma lista com os pontos fracos da produção (sem entrar em minúcias, podiam aumentar o volume dos pianos em algumas músicas). Foram quase dois anos de insistência até que eu finalmente reconhecesse que sim, aquele era um disco tão válido artisticamente quanto seu antecessor.
Mas o mais importante foi perceber minha estupidez ao pensar que a boa música tinha acabado nos anos 1970 (vale lembrar que o Strokes, apesar de contemporânea, é uma banda de marcante influência sessentista). O Arcade Fire foi a minha ponte entre os Beatles e aquilo que é produzido nos dias de hoje, um dos passos mais importantes na minha formação musical. É claro que, com o tempo, conheci trocentas outras coisas, e notei que a banda canadense era uma entre tantas outras maravilhosas que existiam por aí (eu amadurecia, afinal, e reconhecia que não podia saber tudo). Mas nada muda o fato de que, naqueles últimos meses de 2005, o Arcade Fire foi pra mim a melhor banda do mundo; sentimento que, ainda hoje, resgato em parte ao escutar o ‘Funeral’, primeiro álbum deles.
Ah, e é claro, o Arcade Fire me livrou da vergonha de ter que defender aquela merda do ‘First Impressions of Earth’.
Kings of Leon contrata The Features para seu novo selo
'The Features', indie-rockzinho do Tennessee, mesmo estado do Leon, foram os primeiros artistas escolhidos para integrar o novo selo. A banda, que lançou o primeiro EP homônimo em 1997, nunca conseguiu muito sucesso nos EUA. Atravessaram o atlântico, caíram no Reino Unido e bam: deu certo. Depois disso, eles lançaram mais dois EPs: o 'The Beginning', de 2004, pela Universal Records e o 'Contrast', de 2006, lançado e distribuído independentemente. No meio tempo, veio o primeiro álbum de estúdio: 'Exibit A', ainda parte do acordo com a Universal.
Agora, apadrinhados pelo 'Kings o Leon', o 'The Features' lançou, em 28 de julho desse ano, o segundo álbum da banda chamado 'Some Kind of Salvation'. O primeiro single, cujo vídeo oficial está abaixo, levou o nome de 'Lions'. O clipe é muito bem feito e a música tem um quê de batida seca pós-punk, muito comum em bandas como The Rapture ou Franz Ferdinand, mas guarda alguns traços do country-rock, também presente no som dos padrinhos.
Thoughts? Bom, Matthew, Jared, Nathan e Caleb Followill, o 'Kings of Leon', recomedam!
19.8.09
Conheça o The Invisible Cities
Nesses tempos em que a Internet leva a culpa pela falência iminente do mercado fonográfico - que, afinal de contas, faturava de mais e oferecia de menos - é rejuvenescedor ver músicos criativos e talentosos fazendo arte ao invés de resmungar. E The Invisible Cities é um ótimo exemplo, dentre tantos que se espalham pelo mundo. Trata-se de uma banda em contato direto com os fãs: se você se inscrever na lista de emails no site da banda, poderá receber até mesmo pedidos de ajuda com o agendamento de apresentações para turnês planejadas em cima da hora. Sinal de que dias melhores virão para a indústria musical, com mais interação público-artista e menos intermediários? Eu espero que sim (e acredito que o Rafa esteja comigo).
Para fazer o 'download' integral de 'Houses Shines Like Teeth', com os encartes incluídos, clique aqui. Basta copiar o código apresentado e digitá-lo no link que será indicado. O álbum é bastante interessante e mescla diferentes influências das décadas de 1990 e 2000, indo de Belle & Sebastian a Sonic Youth. Escute você também e nos conte o que achou!
Após Kelly Rowland, David Guetta grava música com Akon
Thoughts? A batidinha de Sexy Bitch lembra bastante o remix oficial do sucesso Day 'N Nite' do Kid Cudi.
Cheio de batidas que fazem muito sucesso na Europa, principalmente em Ibiza-like parties, Guetta conseguiu sucesso mundial com músicas como Tomorrow can wait, Love is gone e The World is mine.
Ainda no site no moço, foi anunciado o lançamento de mais duas músicas de 'One Love' somente para iTunes: 'I wanna go crazy', com Will.I.Am e 'Gettin' over, com Chris Willis.
O primeiro single de 'One Love', a elegante 'When love takes over', com os vocais de Kelly Rowland, chegou ao topo das paradas na Europa e esboçou algum sucesso no difícil mercado de música norte-americano.
Além de Will.I.Am, Akon e Kelly Rowland, 'One Love' ainda conta com a participação de Estelle, Kid Cudi e Ne-Yo.